Gravura

MRBP.GRA.3001

Papel

Largura: 220,00 mm

Altura: 310,00 mm

Publicado no "O Antonio Maria", 22.01.1880. José Estêvão, activista liberal desde 1826, participou energicamente na conturbada guerra civil entre absolutistas e liberais. Aliando à vida parlamentar a colaboração literária em diversos periódicos, foi eleito Grão-mestre da Confederação Maçónica Portuguesa no ano de 1862, data da sua morte. Em Maio de 1878, foi mandada erigir uma estátua em sua honra, no largo das Cortes, actual Assembleia da República. É essa estátua que Bordalo aqui reproduz, apresentando um José Estêvão sentado (ao invés da sua posição original), "cansado da sua posição incómoda, e de ver entrar tanta clerezia". De facto, o regime liberal, na segunda metade do século XIX, vinha consolidando uma política de controlo e apaziguamento da classe eclesiástica, através da sua integração no sistema parlamentar.